Sunday, November 12, 2006

Dia de Domingo - Dia de Bazar

Hoje foi um daqueles domingos diferentes, participei de um Bazar no Centro de Reabilitação Japonês, aqui em minha Cidade.

Amigos, vocês não tem noção como é bom participar de uma festa da Colônia Japonesa, é divertido, é alegre, é dinâmico e você pode observar o comportamento de pessoas com uma cultura totalmente diferente da sua.

Eu tenho grandes amigas na colônia japonesa e das quais muito me orgulho de também ser considerada uma amiga, com a Su fala : esta aqui é a minha irmã brasileira (se referindo a mim), fico muito honrada com isto.

De tudo o que vi hoje, aliás diga-se de passagem sempre participo das festividades japonesas, uma coisa nova me surpreendeu, um campeonato de Sumô, inclusive com atletas mulheres que eu nem fazia idéia que participavam, e a outra coisa, que eu já conhecia foi o TAIKO. Taiko para quem não sabe é um instrumento de percusão, uma espécie de tambor, feita artesanalmente de madeira e com membranas de couro animal nas duas faces.

Utilizado em festividades religiosas, onde sua presença é indispensável, é responsável pela cadência e animação do grupo para músicas e danças.

Em antigas comunidades rurais, dizia-se, que os limites de vilas e aldeias eram definidos pelo alcance da batida do "taiko". Em Okinawa, os "taiko" são largamente utilizados não só na música como na dança e em festividades em gerais onde também são empregado para animar platéias, torcidas, embarcações, etc. Atualmente no Japão, o "taiko" é utilizado em vários gêneros musicais, inclusive no jazz.

No Brasil, a maior parte das associações nipo-brasileiras mantêm sempre ao lado da bandeira um "taiko" ou "Odeku" como verdadeiros símbolos. Utilizada como motivação de grupos por torcidas em eventos e competições, sua batida conserva ainda hoje o mesmo espírito do passado, a de unidade do grupo.

Então as batidas no Taiko são empolgantes, já tou até pensando em me inscrever no curso na Associação Nipo, quem sabe no próximo Bazar, não sou eu quem estará batendo no Taiko.

1 Comments:

Blogger Monarquista said...

Nas recorrentes duvidas sobre os caminhos dos povos diante da globalizacao, oq resta como porto seguro é justamente a identificacao com as tradicoes.
Nosso jovem pais pode ganhar muito se entender a questao desta forma, ao inves de travar uma batalha destrutiva contra o passado.
Beijos,
Marcelo.

5:37 AM  

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