sim, todo espaço pode ser. Falando nisso , O Canal Globo News exibiu uma reportagem interessante sobre o cultivo da arte barroca na Bolívia. Musica, arquitetura, artes plásticas, história e religiosidade. Na reportagem, era apresentado o desenvolvimento de um festival de musica sacra dos séculos XVI e XVII, realizado com grupos musicais de todo mundo, em uma belíssima catedral das missões jesuíticas. Tal projeto apontava também para o trabalho de restauração dos templos, e da valorização das varias manifestações de artes plásticas do povo boliviano, todas elas forjadas pelo forte sentimento religioso, do culto a Virgem, ao Salvador, aos santos e mártires da Igreja. O trabalho de recuperação da cultura hispânica barroca, segundo a reportagem, motivou a criação de escolas de formação musical para crianças e a toda a gente do povo. Tudo isso, tratado como um esforço útil para salvar o patrimônio cultural essencial dos bolivianos. Ou seja, se reconhece o óbvio: Que nada mais benfazejo do que dar a cultura superior o seu reconhecimento, identificando que a identidade sul-americana é fundamentalmente crista, católica. Não se falou ali em “cultura do opressor”, e sim em resgate de um patrimônio nacional da Bolívia. Veja que muitos elementos ameríndios estavam presentes na forma de construir este manancial cultural extraordinário que a reportagem aponta. Contudo, ainda que com formas próprias do povo andino, percebe-se a essência universal, que une a escultura de um artesão boliviano ao trabalho de um iconografista búlgaro ou um entalhador italiano. Ou seja, a cultura cristã. Nesses tempos em que tanto se fala em uma identidade latino americana, resta saber quando perceberão que se existe um único elemento unificador para todos os latino-americanos, este é sem duvida a cultura cristã ibérica, que com todas as contribuições indígenas, se torna o grande tesouro de nossa civilização. Foi um programa bem legal. Hummm.. nao sei se tem muita ligacao com o blog nao, mas ... Vc disse para ficar a vontade, lembra ? :-) Beijos, Marcelo.
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Minha linda,
sim, todo espaço pode ser.
Falando nisso ,
O Canal Globo News exibiu uma reportagem interessante sobre o cultivo da arte barroca na Bolívia. Musica, arquitetura, artes plásticas, história e religiosidade.
Na reportagem, era apresentado o desenvolvimento de um festival de musica sacra dos séculos XVI e XVII, realizado com grupos musicais de todo mundo, em uma belíssima catedral das missões jesuíticas. Tal projeto apontava também para o trabalho de restauração dos templos, e da valorização das varias manifestações de artes plásticas do povo boliviano, todas elas forjadas pelo forte sentimento religioso, do culto a Virgem, ao Salvador, aos santos e mártires da Igreja.
O trabalho de recuperação da cultura hispânica barroca, segundo a reportagem, motivou a criação de escolas de formação musical para crianças e a toda a gente do povo.
Tudo isso, tratado como um esforço útil para salvar o patrimônio cultural essencial dos bolivianos.
Ou seja, se reconhece o óbvio: Que nada mais benfazejo do que dar a cultura superior o seu reconhecimento, identificando que a identidade sul-americana é fundamentalmente crista, católica.
Não se falou ali em “cultura do opressor”, e sim em resgate de um patrimônio nacional da Bolívia.
Veja que muitos elementos ameríndios estavam presentes na forma de construir este manancial cultural extraordinário que a reportagem aponta. Contudo, ainda que com formas próprias do povo andino, percebe-se a essência universal, que une a escultura de um artesão boliviano ao trabalho de um iconografista búlgaro ou um entalhador italiano. Ou seja, a cultura cristã.
Nesses tempos em que tanto se fala em uma identidade latino americana, resta saber quando perceberão que se existe um único elemento unificador para todos os latino-americanos, este é sem duvida a cultura cristã ibérica, que com todas as contribuições indígenas, se torna o grande tesouro de nossa civilização.
Foi um programa bem legal.
Hummm.. nao sei se tem muita ligacao com o blog nao, mas ... Vc disse para ficar a vontade, lembra ?
:-)
Beijos,
Marcelo.
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